Quando ocorre uma parada cardíaca, é fundamental a presença de especialistas para determinar se a pessoa está viva, geralmente através de eletrocardiogramas focados no coração, originando assim o termo "parada cardíaca".
Tradicionalmente, assume-se que o cérebro para de funcionar na ausência de respostas óbvias, como falar ou se mover. O cérebro depende de oxigênio, que não chega sem o coração bombeando sangue; portanto, sem reação, a pessoa é considerada morta.
A pesquisa de Jimo Borjigin, da Universidade de Michigan, divulgada pela BBC News em 18/06/24, revela algo surpreendente:
Durante uma parada cardíaca, o cérebro pode se tornar mais ativo do que nunca.
As descobertas de Borjigin desafiam a compreensão tradicional da morte e podem ter implicações significativas:
A morte de milhões de pessoas pode estar sendo declarada de forma prematura, sem uma compreensão completa do verdadeiro mecanismo da morte.
À luz do recente artigo científico divulgado pela BBC News, pode-se fazer um paralelo com os indicadores utilizados em relatórios de controle de pragas:
Será que tais indicadores captam o que realmente está acontecendo com a atividade das pragas nas áreas críticas dos processos?
Será que os indicadores estão indicando “está tudo bem” quando, na verdade, o processo já está infestado?
Há casos conhecidos que merecem destaque:
Infestação de roedores em áreas internas onde não há consumo de iscas raticidas do anel sanitário ou capturas de roedores em armadilhas internas.
Infestações de carunchos Lasioderma serricorne onde praticamente não há capturas nas armadilhas de feromônio.
Isso sugere que, apesar de os registros de monitoramento não indicarem qualquer irregularidade, o processo está em risco, comprometendo o produto final.
Para reverter essa situação, é crucial reavaliar os indicadores usados na avaliação da segurança do processo.
Da mesma forma, segundo o artigo, que o conceito de morte baseado na parada cardíaca está sujeito a reavaliação, os indicadores de controle de pragas também necessitam de reconsideração.
Para compreender completamente o que está ocorrendo no processo, a análise não deve se limitar apenas aos monitoramentos – esses registros isolados não são suficientes para agir com rapidez e de maneira preventiva. A ação resultaria em uma abordagem reativa, não proativa, levando a medidas de contenção ao invés de prevenção.
Duas medidas podem modificar essa situação:
1. Implementar inspeções assertivas pela equipe de controle de pragas, onde os técnicos devem ter clareza sobre o que procurar e onde procurar.
2. Estabelecer registros de pragas vivas por todos os colaboradores durante seus turnos nas áreas críticas de produção.
Esta responsabilidade, geralmente é do gestor ou coordenador da qualidade, envolvendo treinamento e engajamento contínuo dos colaboradores para relatar atividades de pragas vivas em seus respectivos setores.
Oferecemos treinamentos para todos os colaboradores, no local de trabalho divididas por setores.
Também orientamos sobre o uso de uma ferramenta prática e acessível a todos na produção, sem a necessidade de implementar sistemas de informática específicos ou utilizar papéis impressos, que normalmente são substituídos mensalmente em cada setor.
Eu posso ajudá-los com melhorias na gestão do controle de pragas.
Tecpest
Gestão em Controle de Pragas Urbanas
Ricardo B. Gattás
Engº Agrônomo especialista em Entomologista Urbana.
Consultor Técnico em Controle de Pragas Urbanas.
Toda semana publicarei um texto sobre Controle de Pragas Urbanas. Você pode ver esse e outros artigos no meu site: tecpest.com
E-mail: ricardo.gattas.rg@gmail.com
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